Como puderam verificar, o “Ó mê belo…”preocupado com a insistência de candidaturas oficiais, decidiu fazer um “Guia básico para vencer eleições em Campo Maior”. Porém, não se pode confundir a sabedoria da vitória com o que é realmente benéfico para Campo Maior.
A questão é: de que necessita Campo Maior?
Respostas poderão haver várias, algumas não remetendo para o poder local mas sim para outras convergências, pois nem todos in/felizmente temos a mesma percepção da realidade.
Campo Maior parou no tempo, o desenvolvimento é nulo, as obras que se fazem tem sido meramente “estéticas”, com excepção para as novas piscinas. Não podemos somente acusar o executivo camarário, nós povo também temos culpa, pois não temos sabido exigir aos nossos governantes o que Campo Maior merece.
Não só de obras vive o homem, as iniciativas também são importantes, tendo sido a sua diversificação grande e algumas muito boas, porém sempre com algo por detrás, digamos que não são puras e muitas vezes não respeitam a essência da sua realização.
Basicamente, não andamos para a frente. Por isso mesmo, para mim Campo Maior necessita de mudar as pessoas que estão à frente do nosso Município, mas não por uma fornada igual ou parecida. Defendo que o próximo executivo camarário deve ser jovem, com visão estratégica, com iniciativa e vontade de fazer muita inovação. Isto vai de encontro a uma situação que os actuais políticos de hoje tem dificuldade em percepcionar, que é o facto de os Municípios serem empresas que comunicam e fazem gestão de uma determinada localidade. Reparem que muitas situações até ao nível desportivo e cultural têm vindo a transformar o seu sistema em algo mais empresarial.
Continuamos somente a centrar na Câmara poderes obsoletos, tais como: arranjar os buracos do pavimento, ter os jardins arranjados, realização de actividades desportivas e culturais, entre outras. Não quer dizer que estas não sejam importantes, claro que são, isto tratasse de passar à fase seguinte.
Cumprimentos.