sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Mais e Menos (1)

Inauguramos mais uma rubrica n´ “Ó mê belo Campo Maiore…”, dá por nome de “O Mais e o Menos”, esta rubrica será semanal. Cada semana irá ser destacado no blogue um ou vários acontecimentos, sendo uns Positivos e outros Negativos, que tenham decorrido durante a mesma.

MAIS – A divisão dos espectáculos nocturnos, que fazem parte das “Tradições”, por diversas artérias de Campo Maior, não ficando a festa limitada a somente um espaço. Os espaços escolhidos pareceram-me acertados, dando inclusive oportunidade aos comerciantes (bares; restaurantes) de fazerem um pouco mais de negócio.

MENOS – A confusão de alguns visitantes das “Tradições” com as nossas Festas do Povo. Espero que estas festas continue, porém deve haver uma clara separação entre ambas. Na minha opinião, a junção das duas seria óptima.

A ideia deste apartado, é que vocês caríssimos também digam os vossos mais e menos.

Força nisso.

Cumprimentos.

PS: Já faltou mais para o fim-de-semana…vocês entendem!

Ps2: Quando falo nas "Tradições" e na junção às Festas do Povo, refiro-me mais à vertente dos desfiles e alguns espectáculos. Como um anónimo disse, as Varandas de S. João não fariam sentido, "só mesmo sem tectos enrramados"...e têm razão obviamente.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Cá estão elas...ao menos no Blogue! Festas do Povo...

Vim ao blogue moderar comentários, olhei para as noticias e qual é o meu espanto quando vejo novidades sobre Campo Maior, como tema as Festas do Povo.

Já aqui falei, na carolice da Câmara Municipal em afirmar que a não realização das Festas do Povo se deve a ausência de órgãos sociais por parte da Associação das Festas do Povo. A verdade é que sempre me constou que nada foi feito para desbloquear esta situação, competindo ao Município como mandatário "máximo" da nossa Vila mexer as cartas.

"Este ano, não há festa, porque a associação está sem corpos sociais desde o início de 2007, altura em que se demitiu a anterior direcção", explicou hoje à agência Lusa a presidente da mesa da assembleia-geral da colectividade, Júlia Galego.(…)

As Festas do Povo de Campo Maior, que tradicionalmente decorriam de quatro em quatro anos, deveriam ser realizadas este mês, mas a situação em torno da associação promotora quebra uma tradição secular. Os festejos, que se distinguem pelas ruas ornamentadas com flores de papel, são considerados únicos do género no país. Lamentando o "silêncio" por parte do município local, Júlia Galego considerou que "a autarquia não está interessada em ajudar a desbloquear a situação, nem em promover as festas".

"Não concordamos com esta situação, porque a associação tem 20 anos e as Festas do Povo são centenárias. Antes de haver a associação, havia outras entidades que promoviam o evento, entre as quais a autarquia", defendeu.
Contactado pela agência Lusa, o presidente do município de Campo Maior, João Burrica, rejeitou responsabilidades, sustentando que "não cabe à autarquia efectuar as festas, porque existe uma associação responsável pela realização do evento".

"Nós não podemos legitimamente avançar com a organização das festas até que a associação não se extinga. No dia em que isso acontecer, o município poderá consultar a população, ajudar a criar uma comissão e, a partir daí, desenvolver o processo", declarou.


Durante as últimas Festas do Povo de Campo Maior, que decorreram entre 31 de Agosto e 05 de Setembro de 2004, a vila alentejana recebeu cerca de dois milhões de visitantes, portugueses e estrangeiros. As Festas do Povo, das Flores ou dos Artistas são reconhecidas internacionalmente pela sua originalidade e cariz popular, com os habitantes a preparar durante meses a ornamentação das ruas com flores de papel.” (...)
"
(Fonte: sitio da RTP, clique aqui para ver a noticia completa)

Sinto duas coisas ao ler esta notícia, a primeira é um ENORME ORGULHO EM SER CAMPOMAIORENSE (pela noticia em si, em relação à parte positiva), a segunda uma indignação não em menor dimensão por a Câmara se defender por burocracias para que não se realizem as festas. TRISTEZA! Ainda se fosse o Povo que não quisesse, tudo bem, agora porque a Autarquia não pode pegar na organização das Festas porque a Associação não está dissolvida.
Não existe vontade da Câmara e ponto final, preferem fazer as “Tradições”, dão menos trabalho, mas também trazem muito menos a Campo Maior.

Será que os meus conterrâneos concordam com este ponto de vista? Ou a culpa vai mais além?

Se a culpa não é da Câmara afinal de quem é?

Cumprimentos.

PS: nada me move contra as “Tradições”, fora as contrariedades têm sido um sucesso e ainda bem, mas as Festas são as Festas e valem por mil edições das Tradições!

Blogosfera Campomaiorense (2de2)

A pedido de uma leitora, cá vai a segunda parte do post, estava a pensar só fazer o mesmo amanhã... mas esse comentário fez com que fosse hoje.
Existem neste blogue exposições/argumentações, que deveriam seguir em frente (da ideia para obra), o seu autor traz discussões actuais da realidade Campomaiorense à baila. Gosto da maneira como escreve, denotando experiência nas palavras, acrescentando a isto o facto de ter dados concretos, faz com seja interessante ver os assuntos na perspectiva do seu autor. É visível neste blogue, toda a preocupação do seu autor, com a melhoria de Campo Maior, dando sempre sugestões interessantes.
Neste blogue é possível encontrar dos textos mais interessantes da blogosfera Campomaiorense, é notável a forma como o seu autor/a olha para Campo Maior. Destaco exposições como “Do lixo nas Ruas” e Da política ambiental”, embora existam por lá algumas tão boas quantos estas.
Apresenta-se como uma segunda via, insinuando que existem locais que puxam por algumas facções. Existe uma frase por lá, que merece a nossa atenção “…lamento ter que fazer uso do meu lápis azul particular, mas por outro consola-me saber que estou a poupar os leitores deste blog a discursos de alguém que usa a expressão LOL…” Anime-se, olhe desde “ Ó mê belo Campo Maiore…”, enviamos-lhe um enorme LOLOLOLOLOL, só para si.
É o mais recente blogue Campomaiorense, desde aqui desejamos-lhe sucesso e isenção nas suas análises, sob pena de se tornar fútil e não trazer utilidade alguma à comunidade Campomaiorense.
Encontram-se textos neste blogue que recomendo vivamente, especialmente uns que falam da remodelação do Jardim Municipal (a nossa “Avenida”), além isso, a Sr. Júlia Galego viaja neste blogue pelas profundezas da natureza extraindo o mais belo que nesta se pode encontrar. A mesma autora deste blogue detém o Entre Tejo e Odiana: O Alentejo, as paisagens e outras coisas mais. Onde fala de tradições, artesanato, entre outras.

Uma referência desde aqui para os Blogues da nossa vizinha Elvas, os quais muitas vezes andam de maõs dadas com os de Campo Maior. Não vou destacar nenhum para que não me torne injusto, porém podem consultar alguns deles no apartado "Blogues dos arredores".

Espero, que não me tenha esquecido de algum, se realmente aconteceu, o meu perdão. Já agora, peço a todos os intervenientes na blogosfera Campomaiorense que continuem, somos no final de contas em muitos casos, a voz do povo e damos na maioria dos blogues oportunidade dos Campomaiorenses se expressarem sem censura e respeitando-os.

Cumprimentos.

Notas:
  1. N’ “ Ó mê Campo Maiore…” não temos “lápis azul”, temos sim, bom-senso, idoneidade, tolerância e muito mas mesmo muito RESPEITO por TODOS e TODAS AS OPINIÕES!
  2. A ordem dos blogues é totalmente aleatória.
  3. Infelizmente a imagem do post retrata alguns blogues, espero que nunca venha a ser uma fiel reprodução de nenhum dos Blogues Campomaiorenses.

Blogosfera Campomaiorense (1de2)

Existe nos dias que correm, uma dinâmica de salutar na Blogosfera Campomaiorense. Espero que esta situação se venha a manter por muito tempo, fazendo esquecer o marasmo de tempos passados.
Dedico então hoje este post aos meus colegas da blogosfera local, que fazem na maioria dos casos trabalhos muito bons.
Não tenho somente como objectivo nesta exposição, dar os parabéns e congratular-me com o trabalho dos meus colegas. Vou sim, seguidamente falar um pouco de quase todos os blogues, deixando um convite, a quem lê o nosso blogue a continuar a sua viagem pelos abordados de seguida. Vou dividir este post em dois, para que possa falar um pouco de quase todos.

Sou fã… excelente! Contém imensas informações interessantes, desde documentos históricos até uma visão muito própria do seu autor. Como Campomaiorense não consigo ficar indiferente a todo o material que lá está. Não vou destacar nenhum post, todos deles têm um pedaço de Campo Maior.
Além do blogue que vós falei, este autor detém mais alguns blogues, podem ver os mesmos consultado o Objectiva Fotográfica.

João Paulo Parabéns!

Este blogue está neste momento inactivo, tendo somente três posts/artigos porém de muita qualidade, nota-se que quem escreve ali sabe do que fala. Aposto que se visitarem vão gostar, no final de contas têm por lá um pouco de nós campomaiorenses.

Ainda deste autor, podem visitar o AlémCaia: Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos.

Não se recordam de algumas quadras das saias? Ou desejam saber algumas curiosidades sobre as nossas tradições? Então podem e devem visitar o blogue da AAC.

Blogue muito pessoal, no qual nos são apresentadas ideias, sugestões, alertas, entre outras. É sempre bom passar por lá, ver as novidades e deixar um comentário. Gosto da globalidade deste blogue não se limitando a Campo Maior.


Proximamente irei falar de mais alguns Blogues Campomaiorenses. O desejo de uma boa continuação de trabalho a todos os bloguistas.

Podem visitar os blogues e deixarem aqui as vossas opiniões, em breve irão surgir mais iniciativas relacionadas.

Cumprimentos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

De pequenino...se aprende a respeitar o Ambiente!

Segundo o Rádio Campo Maior, o Centro Educativo Alice Nabeiro, realiza esta quinta-feira, uma visita temática, à Estação de Tratamento de Águas Residuais de Vila Boim e à Estação de Tratamento de Águas do Caia.

A visita vai ser acompanhada por técnicos da empresa que irão explicar o seu funcionamento e importância, sendo que da parte da manhã vão os grupos vermelhos e amarelo e da parte da tarde o verde, azul, laranja e rosa.
Carlos Pêpê, do Centro Educativo explica que o objectivo destas visitas é sensibilizar as crianças.
No dia 8 de Setembro, com partida pelas 9 horas, este estabelecimento de ensino organiza uma visita à Barragem do Caia, em parceria com a Associação de Regantes do Caia, para observação da Central Hidroeléctrica e pelo GEDA.
No local vão realizar um pequeno percurso pedestre na zona da barragem para sensibilizar as crianças para a poluição aí exercida, promovendo a limpeza de uma parcela de terreno na margem da barragem.

Ainda aqui há dias falei deste tipo de iniciativas, são de louvar, as crianças são o nosso futuro, são elas o dia de amanhã. A educação cívica e a aprendizagem de certos valores deverão ser incumbidos desde cedo.

Ao que parece a GEDA está de volta, da melhor maneira, em defesa do ambiente, num local que tão mal tratado está como a Barragem, este local necessita ainda de mais iniciativas como estas.

Sinceramente espero que estas iniciativas se venham a multiplicar, porque estamos a viver uma crise enorme de valores cívicos, que nos leva ao ponto de termos as ruas cheias de lixo (antes ainda se viam papéis no chão, agora é desde roupa a sapatos) e de prejudicarmos a Natureza com acções que são tudo menos próprias de qualquer ser humano (a Barragem é um exmplo vivo do que digo, passem por lá).

Espero, que a Câmara em colaboração com diversas associações, nos brinde com iniciativas deste género, para o próximo ano lectivo nas escolas do Concelho. Uma campanha ambiental de consciencialização dos cidadãos, seria uma boa deixa por parte do Município.

Cumprimentos.

Rádio Campo Maior...e a Informação

Hoje, decidi trazer até vós a radiofonia local, será interessante perceber a perspectiva dos Campomaiorenses sobre este serviço, o qual têm na Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior a sua alavanca.

A Rádio Campo Maior (RCM) iniciou as suas emissões no dia treze de Outubro 2001, embora só a quatro de Março de 2002 tenha definido a sua programação. (…) …acompanhamos o dia a dia da população de Campo Maior e fazemos a cobertura de todos os eventos e iniciativas do concelho. Um dos grandes objectivos da RCM é conhecer cada vez melhor o seu público e reflectir sobre a realidade socio-cultural da vila. A utilização de novas e modernas ferramentas que o conhecimento humano desenvolveu é “obrigação” de todos quantos fazem da solidariedade o seu fundamento da vida. Este é o lema da Rádio Campo Maior: RCM a Voz da Solidariedade
(Fonte: sitio da Rádio Campo Maior, clique aqui para aceder)

Campo Maior, é um concelho onde existem ainda algumas limitações/carências no acesso à informação, como tal, a RCM veio de alguma maneira quebrar esta limitação. Porém não a colmatando, faz falta haver algo mais, um site noticioso seria uma boa ideia, por exemplo, em complemento ao quinzenário “Região em notícias de Campo Maior”.

Acho a RCM um elemento positivo da nossa comunidade, porém acho que poderia haver algumas melhorias. Passo a citar uma, neste caso não propriamente à sua emissão, mas sim ao seu site, uma vez que o mesmo só permite a visualização das noticias que são dadas no dia, ou seja, hoje é dia 3 de Setembro, se quisermos consultar as noticias anteriores a este dia é impossível.

E vocês Campomaiorenses, o que acham do trabalho da RCM?

São ouvintes assíduos?

Acham que existe falta de informação na nossa comunidade? Ou a dimensão da mesma não justifica mais meios?

Cumprimentos.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Avaliação de quase Sete Anos...

Existem momentos em que devemos fazer avaliações.

O Sr. João Burrica, está perto de comemorar o sétimo ano à frente dos destinos do nosso Município, como tal, achei que está na hora de fazer uma avaliação do trabalho do dito pelas gentes de Campo Maior.

Existem pessoas que acham o Sr. Burrica um excelente presidente, porém e como seria de esperar existem opositores ao trabalho do dito.

Da parte dos que acham o trabalho do actual Presidente da Câmara positivo, destacam o Centro Cultural, a nova “Avenida” (ainda não pronta), a futura piscina (ainda não pronta), o arranjo das ruas na parte mais antiga da vila e de algumas artérias circundantes da Avenida Calouste Gulbenkian, entre outras, que tenho a certeza que irão destacar nos vossos comentários. A cultura parece ser um dos pontos que os “apoiantes” do Sr. Burrica elogiam mais.Estes (apoiantes), dizem que se o Presidente não faz mais, é porque não consegue financiamento para os projectos, apesar das candidaturas.

Já os "opositores/criticos" do Sr. Burrica, defendem que o seu trabalho tem sido tudo menos “famoso”, existem algumas críticas à “cedência da água” à privada Aqualia. A maneira como a nova piscina foi financiada e todo o “modus operandi” da mesma dizem estes (opositores/críticos) não ter sido a melhor. A demora no arranjo Estrada Regional (ER) 371, que liga Campo Maior à vizinha Espanha, pelo facto da Câmara ter exercido pouca pressão sobre o governo central. A falta de uma política ambiental, têm sido também uma das críticas.A critica, reside ainda sobre o facto de muitas das candidaturas para financiamentos não serem aprovados, comparando o desenvolvimento que vêm sofrendo Elvas , afirmando que Campo Maior parou no tempo.

Refiro-me no texto todo ao Sr. Burrica, devido aos elementos do seu executivo terem mudado durante estes sete anos. É de sublinhar que dos vereadores “recrutados” pelo actual Presidente só a Sra. Ana Golaio faz o pleno.

E vocês campomaiorenses, quais acham que são o pontos fortes e os pontos fracos da governação do Sr. João Burrica, durante estes sete anos à frente dos destinos da Câmara Municipal?

Estão contentes/satisfeitos com a governação do actual Presidente do Município?

Cumprimentos.

Notas: Encontra-se aberta uma votação, relacionada com o tema deste post. Tentei de uma forma muito resumida, focar alguns pontos que alguns exaltam e que outros criticam.

Festas em 2009?!?! Parece que não...

Desde já, agradeço a todos os que votaram, mais votações se seguirão.

Segundo os visitantes do blogue, teremos de volta as Festas do Povo em 2009. Teremos de volta a nossa verdadeira tradição.

Num total de 54 votos, a resposta vencedora foi "2009" com 35% dos votos, em segundo seguisse a resposta "não se voltam a realizar" com um total de 20%, em terceiro "2010" com 11%.
Os resultados apresenta-se significativos, temos aqui presentes dois grupos, os que querem festas e os que acham que não voltam a realizar ou não querem mesmo as festas de volta. Sendo o primeiro grupo superior, representando 80% dos votos., quer isto dizer que as pessoas na generalidade querem as festas.

Na verdade estaria algo feliz por estes resultados, se ontem o Sr. João Burrica não fosse "desmancha prazeres", digo isto tendo em conta a afirmação do mesmo, que passo a citar : "(...) deverá ser difícil de acontecer (referindo-se às Festas do Povo) já que é ano de eleições e seria a primeira vez que isso aconteceria, e aponta 2010 como um ano propício para se realizarem de novo as festas..."

Sempre ouvi dizer, as festas são quando o povo quiser! Uma frase algo "comunista", mas parece que antes era mesmo assim (por alguma coisa se chamam as Festas do Povo), digo antes porque agora sabemos de antemão que não vai haver Festas em 2009, pois há eleições.
Quer dizer, a mesma pessoa que afirma que a organização das Festas do Povo de Campo Maior compete a uma associação..., sacudindo a água do seu capote por este ano não se realizarem as Festas vêm dizer agora que para o ano não há festas! Incrível! Primeiro a organização das Festas do Povo nada têm a ver com a Câmara e como "não há" Associação não se fazem as Festas, para 2009 as Festas do Povo já têm a ver com a Câmara, porque há eleições e então não se podem realizar.
Em que ficamos Sr. Burrica?

Façam o favor de comentar o resultado, acho que pode dar lugar a um debate interessante.

Cumprimentos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Tradições trazem alegria e confusão a Campo Maior...

As Tradições trouxeram centenas de pessoas às ruas, notando-se uma maior movimentação de visitantes e alguns autocarros vindos de vários pontos para visitar Campo Maior e ver as Festas.

Essas mesmas pessoas e os Campomaiorenses que saíram à rua, viram os desfiles etnográficos, que no Sábado tiveram como tema os “Vestidos de Chita”, no Domingo foi a vez da “ Amostra dos Aventais”.

A festa vai continuar com espectáculos todas as noites, estando marcado o regresso dos desfiles para o próximo fim-de-semana.

Enquanto caminhava pelas ruas vendo o desfile, observei a decepção e descontentamento de um grupo de pessoas, oriundas de Espanha, que vinha à procura das Festas do Povo. Mas estas não foram um caso isolado, mais à frente estava outro grupo de pessoas que olhavam incrédulas para as “ Varandas a São João”, afirmando “ao menos se fossem todas as varandas enfeitadas…”.
Era notória a decepção de algumas pessoas, mas também em abono da verdade a alegria de muitos dos mirones e das pessoas que desfilavam.

Em declarações à Rádio Campo Maior, o Sr. João Burrica, quando questionado sobre se gostaria que estas “Tradições” fossem substituídas pelas Festas do Povo, respondeu da seguinte forma : “deverá ser difícil de acontecer já que é ano de eleições e seria a primeira vez que isso aconteceria, e aponta 2010 como um ano propício para se realizarem de novo as festas, não sem antes criticar aqueles que, afirma, são críticos mas nada fazem.”

A culpa desta confusão é da Câmara e não só… A Câmara têm culpa no sentido em que a sua comunicação é difusa e não precisa, já aqui falei na falta de comunicação/divulgação de Campo Maior por parte da Câmara. Têm de existir uma maior aposta na comunicação, custa-me acreditar que exista aqui algum aproveitamento do nome das Festas do Povo para trazer em vão visitantes por parte do Município, se assim for mal vamos.

Depois acho que existirão pessoas (agentes turísticos), que se aproveitem e tragam cá pessoas anunciando as Festas do Povo

Isto é a minha opinião…e a vossa qual é?

Cumprimentos.

Ainda a propósito do Martir Santo...

Ainda a propósito do Martir Santo, trago até vós um texto extremamente interessante, que foi uma leitura sugerida por um dos leitor/comentador d' " Ó mê belo Campo Maiore...". Além isso, houve outro dos intervenientes no nosso/vosso Blog que me sugeriu que o colocasse aqui, e pareceu-me de facto algo assertivo.

O texto é do Sr. Mário Crespo, reconhecido jornalista da Sic Noticias, que colabora também com outras plataformas de informação. Podem vê-lo no Jornal das 21h na Sic Noticias.

Mário Crespo: Limpeza étnica (parece longo mas vale a pena ler)

"O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter. "Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD, a aparelhagem...". Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.

Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado.

Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.

É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos".

Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos."

A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.

Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor."

(Texto de Mário Crespo)

Este texto parece-me bastante oportuno, essencialmente quando se fala do Martir Santo e da situação que Portugal atravessa.
Há dias dizia-me um amigo, que uns individuos de étnia cigana conseguem "tudo o que querem" da Segurança Social, até carrinhas novas.
Ontem, um anónimo escrevia isto: "(...)Vou dar uma sugestão, passem à noite na zona (Martir Santo), e verifiquem com os vossos próprios olhos, o parque automóvel estacionado no local, e vão constatar que ali existe veiculos "novos", que custam mais de 30 mil euros. Eu sei que há pessoas que não ligam aos veiculos de mercadorias, mas certas carrinhas que ali se vêem, custam mais do que adiantei (...)" (clique aqui para ler o comentário na sua totalidade)

Para onde caminha a nossa sociedade? As situações referidas afectam-nos a todos.

Já pensaram que enquanto trabalham, parte dos impostos que vão descontar serão para que alguns sem fazer nada na vida tenham tudo?!?!?

Comentem sff.

Cumprimentos conterrâneos!

Nota: Obrigado a todos que fazem sugestões.

Imagem da Degradação do Castelo de Ouguela!

Clique na imagem para ampliação da mesma.

No passado dia 29 de Agosto, trouxe ao blog o caso de Ouguela (clique aqui para ver), na altura não arranjei uma foto que conseguisse demostrar a minha preocupação. Hoje, dando uma volta pela internet, encontrei esta foto muito interessante. Para que possam ver melhor o estado do Castelo de Ouguela.
Vejam bem...

Cumprimentos

Remodelação da "Avenida" (Jardim Municipal)

A nossa Avenida continua em mutação, num projecto que se encontra dividido por fases, lá se têm vindo a alterar aquela parte da vila aos poucos, apresentado hoje, com algumas partes já de cara lavada.

Hoje, deparei-me com este "comunicado" da Câmara Municipal de Campo Maior, no seu sitio na internet.

"As obras de remodelação do Jardim Municipal continuam a bom ritmo estando agora a ser renovada a zona circundante do coreto e da estátua da Santa Beatriz da Silva. No entanto esta é apenas mais uma fase de um projecto a longo prazo que pretende reformular toda a zona do jardim, de modo a proporcionar aos Campomaiorenses um espaço de lazer mais acolhedor e que transmita uma imagem de modernidade e progresso."
(Fonte: sitio da Câmara Municipal de Campo Maior, clique aqui para aceder)

Achei então, que seria bom tecer algumas considerações relativas a este assunto e ao mesmo tempo poder debater-se n' " Ó mê belo Campo Maiore..." a "obra".

Pessoalmente não tenho dúvidas que a nossa "Avenida" merecia uma limpeza estética, porém a maneira como o estão a fazer não me deixa indiferente e muito menos satisfeito.
Parece-me ter ficado algo nua, os materiais poderiam ter sido de outra índole, já para não falar no que se fez a algumas árvores. Além isso, poderia ter sido aproveitada a grade do antigo lago, o qual terá sido feito por artistas (ferreiros) de Campo Maior, ou seja, era um pedaço de tradição.
A sensação que tenho, quando entro na nova "Avenida" é a de que faltam sombras e existe pouca cor, alegria e vegetação (flores), por contrapartida têm muita calçada à portuguesa, lembrando mais uma praça do que um jardim. (esta é a minha opinião, cada um têm a sua e obviamente só temos de respeitar)

Aparte:
Causa-me estranheza este "comunicado", uma vez que não diz nada de novo, será que não existe nada para dizer ao Campomaiorenses? Em frente...

Já agora deixo em aberto a discussão do jardim, campomaiorenses estão satisfeitos com o que foi feito até agora na "Avenida"?

Quais as modificações que gostaram de ver feitas? Quais não?

Cumprimentos

Nota: Já vi post's em alguns blogs sobre o caso, porém muito técnicos e com casos muito precisos, como tal, decidi debater o assunto de uma forma mais genaralizada.

Votações...

A inquirição sobre as Festas do Povo, está aberta hoje até às 20h. Aproveitem para votar, ainda estão a tempo!

Amanhã iremos proceder a um novo inquérito. A ideia das inquirições é dar-vos a possibilidade de votar e discutirem os resultados.

O Associativismo em Campo Maior ainda existe?

Não sei se repararam, mas encontra-se disponível no blogue, um apartado que se intitula "Instituições do concelho", da lista apresentada fazem parte algumas instituições.

Ouve-se cada vez menos falar do Associativismo, parece ser algo em vias de extinção. O certo é que existem situações, em que estas ditas Associações deveriam ter um papel importante a desenvolver na sociedade.

Já há alguns “largos” anos, as Associações tinham iniciativas louváveis e eram um dos principais dinamizadores das localidades. Em Campo Maior, a casa do Benfica era um desses casos, tendo pela sua alçada variadas iniciativas. Isto sem menosprezar ninguém nem outras colectividades.
Mais recentemente (este recentemente é relativo), vinham-se destacando-se as acções do GEDA, um exemplo disso, eram as iniciativas tomadas por este grupo, de maneira a sensibilizar as pessoas para a limpeza da Barragem do Caia e também no caso do Freedom Festival. Era necessária a “volta ao activo" deste grupo, principalmente tendo em conta, a situação da Barragem do Caia hoje em dia, entre outras situações .

Já agora fica aqui divulgado que o GEDA, irá organizar Percurso dos Contrabandistas, dias 27 e 28 de Setembro. (para mais informação clique aqui)

Será mesmo que o associativismo está a morrer? Ou a mudança dos tempos assim o exige?
Na vossa opinião, ainda existe movimento associativo em Campo Maior?

Cumprimentos

domingo, 31 de agosto de 2008

O Convento de Santa Beatriz precisa da nossa ajuda, Ajudem!

Este post, surge através duma sugestão de um dos leitores do blog, de nome “de campo maior” detentor do blog “De Campo Maior” (clique aqui para ver o post sobre este assunto no Blog "De Campo Maior").

O Convento de Santa Beatriz da Silva, foi fundado pela única Santa Portuguesa canonizada, a nossa Santa Beatriz da Silva, nascida em Campo Maior por volta de 1437. Esta teve um papel muito importante na difusão do cristianismo, tendo fundado a Ordem da Imaculada Conceição, onde se insere o convento de Campo Maior e existindo Conventos desta mesma ordem em Portugal, Espanha e no Brasil.

Seguidamente, vou expor o assunto através das palavras escritas pelo Siripipi Alentejano no seu blog (clique aqui para ver)
"Há dias apercebi-me da existência de um site na Internet "santabeatrizdasilva.blogspot.com" visitei-o e para meu espanto, deparei com uma carta de apelo das Irmãs residentes, que me permito transcrever alguns parágrafos, por entender merecer maior divulgação: "É com todo o respeito e humildade que nos dirigimos a vós. Somos uma comunidade de Vida Contemplativa da Ordem da Imaculada Conceição (Concepcionistas)....Pela graça do nosso bom Deus, somos uma comunidade florescente pois dos dezasseis elementos que a constituem, seis são Jovens. Vivemos em Campo Maior (Alentejo)-Portugal, terra onde nasceu a nossa fundadora - Santa Beatriz da Silva. O Convento onde habitamos e a respectiva Igreja foram construídas em 1685 (Séc.XVII). Daí por ser um Convento já muito antigo vai precisando de obras e neste momento a Igreja do Mosteiro constitui uma fonte de preocupação para nós pois a chuva já entra pelo telhado e está danificando consideravelmente o tecto e as paredes..... Se somos o coração da Igreja e se a nossa principal missão é rezar, levar até Deus as inquietações de toda a humanidade, então precisamos de criar um espaço propício que nos ajude a cumprir a nossa vocação-missão. Para tal precisamos de colocar um telhado novo na Igreja e dentro dela criar um espaço de oração para a comunidade......... É esta a razão pela qual hoje nos dirigimos a vós. Temos necessidade de reconstruir a Igreja que nos está confiada mas para tal não o conseguimos fazer sozinhas, contando só com as nossas forças por isso recorremos hoje a si, buscando um apoio para o financiamento da restauração da Igreja".

Urge resolver esta situação, seja de que maneira for. Esta situação não deve nem pode ser levada para campos de discussão que nos afastem do verdadeiro problema.
Parece que algum do nosso património monumental, está um pouco abondonado, não vou lavantar a questão das culpas. Porém afirmo que se deviria olhar humanamente para o que é mais nosso. Não interessa só fazer coisas novas, devemos antes demais preservar o nosso património e a nossa história.

Podem e devem dar o vosso contributo, seja ele qual for, na Caixa Geral de Depósitos: (Nib:0035202900009116230) - (Niban:PT0035.2029.0000.9116.2302.7).

Sinceramente não sou devoto, porém não sou inconsciente e muito menos insensível , como tal, vou dar o meu modesto contributo.
Campomaiorenses, mais uma vez, temos aqui uma oportunidade de demonstrarmos todo o nosso valor humano e solidário. Ajudem.

Cumprimentos.

Comentário da Semana (1)

Inauguramos hoje, uma nova secção n' "Ó mê belo Campo Maioré...".
Todos os Domingos, vamos escolher um comentário que na nossa opinião achamos pertinente e iremos expor o mesmo.
Esta semana o comentário escolhido, foi escrito no Post "Mártir Santo...Martírio para muitos...Soluções necessitam-se!", por um Anónimo.


"Olá, já vi que se quer mexer num ponto muito importante da nossa vila que é o Martir Santo, mais conhecido mar de santo, onde param todos os ciganos que estão fugidos de bairros de Lx e Porto e incluso da nossa vizinha Espanha sim não tenham duvidas de isto que os vos digo. É por aquilo que sei estão a ser protegidos por pessoas importantes.
É uma vergonha o que lá se passa naquele sitio tão bonito, sim porque que o conhece sabe bastante bem que possui umas vistas muito típica dos nossos campos. Eu conheci Aquilo sempre assim mas gostaria de levar lá os meus filhos para verem aquele sítio tão bonito e carregado de Historia e por culpa de uns poucos somos privados todos de ver e de lembrar o que realmente era aquele sítio; digo eu a essas pessoas que levem lá os seus filhos ou os netos, ou talvez alguém de fora, (os amigos políticos que vão a nossa vila de surra para lá comer uns bons petiscos a casa de estas pessoas importantes."

Pergunto eu, a quem direito, quem paga os prejuízos causados por estes poucos aos moradores de esta zona da vila, o os incómodos causados aos moradores da Rua direita, sim porque no meio disto tudo esses moradores sofrem com isto, ainda não a muito tempo presenciei uma situação um pouco desagradável para mim eu estava ali de visita a um amigo quando um grupo que vinha a subir a rua se ia metendo com os moradores desta artéria e incluso riscavam as viaturas que lá se encontravam estacionadas a e ninguém lhes podia dizer nada porque se não dava-se uma briga na Rua, querem saber outra meus amigos ja nem se pode sentar ao fresco como se fazia antigamente porque os mesmos quando vem de outras zonas de Bares"TABERNA" dos Cantos de Baixo já Alcoolizados vão p embirrando e tentando arranjar confusão com os moradores.
Bom com tudo isto como di8z outro comentário eu não sou XENOFOBO sou apenas realista este Grupo de minorias devia sair de ali e ser realojados noutra zona da vila para se poder valorizar essa zona tão Bonita. "

Anónimo, 30 de Agosto de 2008 17:57

Parece-me interessante, a maneira simples e directa como é relatado o problema, o facto das pessoas não poderem estar "à fresca" porque estes marmelos(leia-se indivíduos de etnia cigana) vêm com os copos e querem arranjar confusão, é um pormenor deverás interessante.

Comentem sff.

Cumprimentos.

Nota: O texto foi exposto tal como o autor escreveu numa primeira fase, depois da sugestão de um dos nossos visitantes, decidi corrigir o mesmo para melhor compreensão, isto sem alterar nem uma única palavra. Podem consultar o comentário no post.