domingo, 24 de agosto de 2008

Um Campo Maior algo diferente...

Como costume, fui beber o café à noite, passando por uma das várias ruas pelas que circulo durante esta acção rotineira, deparei-me com uma situação, à qual nunca dei grande relevância. Eram um grupo de crianças brincando, tudo normal até aqui, a particularidade é que são crianças oriundas de países do Leste europeu.

Comecei então a pensar sobre este assunto, concluindo que existem já algumas boas dezenas de imigrantes em Campo Maior na sua maioria oriundos dos novos países da Comunidade Europeia.

A inevitabilidade dos tempos, a globalização, a procura incessante por uma vida mais sorridente e melhor, trouxe até nós estas pessoas.

Será que os Campomaiorenses têm sentido essa mudança?

  1. Vocês sentem essa diferença descrita no post?
  2. Acham positiva a situação?

Pessoalmente acho positiva esta situação, num mundo pautado por diferenças de nível de vida grotescas, os descontentes com as suas situações procuram sempre o melhor, “nós mesmos” o fizemos, certamente quem estiver a ler isto terá emigrantes na família e sabe do que falo. Não obstante, ouvi falar pessoas (leia-se Campomaiorenses) que se sentem prejudicadas, pois dizem que lhe roubam os postos de trabalho, a verdade é que normalmente os “trabalhadores do leste” são reconhecidos como muito dedicados ao seu trabalho. Outros, queixam-se de certos conflitos criados por esta comunidade, a verdade é que muita da "nova criminalidade" sentida em Portugal, segundo os especialistas, têm foco nas novas comunidades(do Leste e Brasileira) emergentes na nossa Lusitânia.


Cumprimentos meus caros!

6 comentários:

siripipi alentejano disse...

Não à dúvida que é uma realidade da nossa Terra a presença de emigrantes, essa realidade na minha perspectiva é bastante positiva. Nós não devemos ter a memória curta e é bom não esquercer que a partir do anos sesssenta, por esses motivos e mais alguns, passamos a ser um País de emigrantes. As principais causas que levaram os Portugueses a emigrar, foram a fome, a miséria, a opressão de uma ditadura que só beneficiava os ricos e a guerra do Ultramar. No entanto os nossos emigrantes, com o seu trabalho, contribuiram para o enriquicimento dos Paises de Acolhimento e são os Governantes desses Países a enaltecer os seus serviços.
Felizmente que os tempos mudaram, a democracia e a liberdade instalaram-se no nosso País, a vida melhorou e a emigração decresceu. O desmorenamento do muro de Berlim (unificação das Alemanhas) e o desmembramento da Uniáo Soviética e dos Países Bálticos, por motivos identicos aos nossos, levaram que o s seus cidadão passassem a emigrar.
Portugal deixou de ser um País de emigração e passou a um País de acolhimento. Esse emigrantes estão trabalhando para o desenvolvimento e enriquecimento de Portugal, não podemos ser xenófobos, é bom lembrar o nosso passado e devemos respeitar esses cidadãos do Mundo e ajugá-los a fixarem-se em Portugal.
Muitos desses novos emigrantes são possuidores de formação superior, é imperioso aproveitá-los uma vez que Portugal está carente de pessoal especializado. Quanto aos filhos desses emigrantes, devem ser acarinhados e integrados no nosso sistema de ensino, é sabido por algumas experiência, que a sua adaptação é celere e facilmente aprendem a nossa lingua. O meu bem Haja a esses trabalhadores, nós somos e sempre fomos um País hospitaleiro onde impera a urbanidade.
Campo Maior,24 de Agosto de 2008
siripipi-alentejano

Kruzes Kanhoto disse...

Somos tão poucos no Alentejo que todos os que venham não serão demais...Desde que venham por bem!

Anónimo disse...

Eu gostare de Campo Maior. deixem mim ficare e trabalhare.

Obrigado

Anónimo disse...

Desde que venham por bem e ajudem a economia. Eles que venham e ELAS também ;)

Anónimo disse...

Podiam fazer um post dos ciganitos! Esses também merece...e não pela positiva!!!

Anónimo disse...

Amem...