
Este tema não é novo, porém não têm havido resolução à vista, como tal, trago-o à baila. Desde que me lembro de mim próprio… recordo-me da comunidade cigana instalada no “Mártir Santo”, perto de alguns “pedaços da História” de Campo Maior e das queixas de alguns moradores pelo incómodo causado pele dita comunidade.
Um cheiro impossível de suportar, barracas feitas com restos de todos os materiais que se possam imaginar, dezenas de ratazanas. É o que podemos encontrar, junto às muralhas do nosso Castelo de Campo Maior. Vivem nestas condições dezenas de famílias ciganas.
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Lurdes Rasquilha Trindade reside numa dessas barracas há quase vinte anos. Sem água nem luz, esta mulher diz que “aqui não há higiene, as crianças sofrem muito e nem podem tomar banho para ir à escola”. Lurdes Trindade refere que “já fomos falar com o Presidente da Câmara de Campo Maior, mas ele nem aparece por aqui, ele esconde-se de nós”.
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O mesmo acontece com os habitantes de Campo Maior, principalmente, aqueles que habitam perto daquela zona degradada. Algumas pessoas queixam-se de pequenos furtos, rixas, destruição de património e até tiroteios.”
(retirado do sitio tudoben.com, reportagem de Susana Chambel com o título “
À Espera de Melhores Dias”)
Os meus pais trabalharam, os pais dos meus também o fizeram… É assim que funciona!!! TRABALHAR!!! Não me lembro de ouvir dizer aos meus pais, vamos falar com o Presidente da Câmara para nos arranjar seja lá o que for. É claro as crianças é que sofrem, vindo a tornarem-se no espelho das condições em que vivem.
Concordo que a Câmara deveria tomar alguma iniciativa, mas o que? E de que forma?
Discordo que a Câmara deva "oferecer" casas, seja a esta “gente” ou a qualquer outra, esta então não traz nenhuma riqueza a Campo Maior ou será que estou errado?
O Castelo de Campo Maior, é um dos maiores símbolos e baluartes da nossa Vila. No século XX o castelo foi classificado como Monumento Nacional e na primeira metade da década de 1940 a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais iniciou obras de consolidação e restauro do conjunto. As muralhas deste encontram-se degradadas e cheias de lixo, que bela imagem para os turistas!!! Assim sim!
A Capela de Nossa Senhora dos Aflitos, conhecida também como Igreja de São Sebastião – o Mártir Santo, é o maior afectado por toda a degradação naquela parte da vila, servindo de dormitório para uma família do acampamento. Uma capela datada do século XIII, parcialmente destruída e totalmente saqueada, que luxo viver num monumento histórico, não acham? Foi pena terem abalado com a decoração!
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Para o BE é necessário “criar projectos e meios financeiros de forma a encontrar habitações condignas a estas pessoas, que paguem as respectivas rendas sociais, à semelhança do que aconteceu, por exemplo, em Elvas, Nisa ou Castelo Branco”. (retirado do sitio tudoben.com, reportagem de Susana Chambel com o título “
À Espera de Melhores Dias”)
Bem o Bloco de Esquerda sabe dar exemplos, mas não passa disso, uma vez não saber a realidade desses projectos, aliás o insucesso que foram. Alguns desses bairros tornaram-se locais intransitáveis, onde se dão negócios, que por acaso não metem nem cuecas nem meias.
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Por sua vez, a autarquia sustenta que não tem possibilidades de resolver este caso, remetendo responsabilidades para o Instituto Português do Património Arquitectónico (no que diz respeito à recuperação das muralhas) e para a Segurança Social. Segundo o presidente da câmara, João Burrica, é a Segurança Social que deve encontrar soluções para realojar os ciganos da vila.” (Fonte: retirado do sitio do Diário de Notícias, reportagem intitulada “
Lixo e mau cheiro recebem turistas em Campo Maior”)
A Câmara diz não ter nada a ver com a situação, eu pensava que aquilo ainda fazia parte da Vila (óbvio que estou a ser irónico)!
Todos sabemos que a presença desta comunidade na vila não é pacífica. Grande parte da criminalidade registada, parte dos indivíduos de etnia cigana. Tente passar de carro por lá, pode ser que não sejam apedrejados e assaltados. Soluções são necessárias.
Na vossa opinião caríssimos, qual ou quais seriam as melhores opções?
Cumprimentos.
Nota: Peço-vos que mantenham a discussão em moldes correctos, uma vez que se tratar dum tema delicado. Quero aqui deixar bem claro, que não sou xenófobo, porém considero-me realista!