quinta-feira, 30 de abril de 2009

Andar de automóvel=Campo Maior?

Porque razão em Campo Maior para se ir ao café se tem de ir de automóvel?

Quem diz ao café, diz para o trabalho entre outras situações.

8 comentários:

José Mathias disse...

A parolice é uma das formas de manifestação de atraso cultural que define a atitude dos membros de uma comunidade.
A estagnação ou mesmo a regressão cultural fomenta estes comportamentos porque promove a afirmação das pessoas mais pelo "TER" do que PELO "SER".
Aquilo que levianamente tendemos a considerar como "folclor local", são de facto sinais do grau de desenvolvimento que resulta da postura política dos responsáveis pela administração local.
Por mais voltas que se dê á questão esta é a única maneira crítica, lúcida, fundamentada de entender o problema.

...d. disse...

A ver se eu terei percebido bem ...

Então a administração local é que fabrica parolos?

... e os obriga a ir ao café de pópó ?

E pergunto eu :

...e então o que é que alguém que escreve estas “bacorices” tem que ver, ou criticar, que um qualquer cidadão – ou parolo como estes “espertos” lhe chamam – vá ao café, ao jardim, á barragem ( ou onde lhe apetecer ) de carro, a pé, de comboio , avião, ou de pernas para o ar?

Porra !!! Se esta gentinha tivesse algum poder ... até decretava , o dia, hora , local, e taxava a autorização, para poder-mos dar uma queca.

Realmente vivemos momentos sombrios... qualquer dia volta a ser delito, falar-se, nem que seja de coisas infantis...

viajante, mas pouco disse...

Pois. Só nota que a crise não é pra todos e afinal os combustíveis até nem estão muito caros!

Anónimo disse...

como pode ser o sr. burrica para vir há avenida vem de viatura e com o seu chofer, era para dar o exemplo, e ainda por cima vem dar ordens para curtar as arvores, que releixo....

Anónimo disse...

Senhor de aloendro... Não sou o outro anónimo mas tenho-lhe a dizer que o senhor não tem razão... eu tenho muito a ver com os parolos que vão até ao café de popo. Aliás, temos todos... mais que não seja pela qualidade de vida... e sim: deveria ser proibida a circulação automóvel em determinados locais dentro da vila. As pessoas não andam a pé, por comodismo, e por excentricidade. sim, para mostrar o carro; sim, para mostrar que não estão a passar pela crise... Os capomaiorenses não têm necesisdade de andar de carro para todo o lado porque tudo é perto de tudo... Andam porque não sabem andar de outra maneira...

Alpragata disse...

Bem tou a ver que o 25 de Abril e o seu simbolismo ainda n está devidamente compactado nalgumas mentes menos esclarecidas que por aqui andam...então afinal temos ou não temos liberdade??Se temos, então podemos usá-la, é um poder de escolha meus senhores!!Pois se assim é, então cada um anda pela vila como bem lhe apetecer, ou será que agora também n temos liberdade para circularmos no nosso próprio carro nem que seja por uns meros 200 metros??
Não falem por falar!!Às vezes o silêncio é o maior poder do mundo!!

Anónimo disse...

Alpargata, Alpargata!!! E então e a minha liberdade, o meu direito a ter saúde, um ambiente sem contaminação, ou melhor: o menos contaminado possível! Ah essas liberdades não se ganharam com Abril. Apenas a liberdade de andar de carro. A minha liberdade, já dizia o outro, termina onde começa a do outro. E se o outro tem o direito a andar de carro ja não terá o direito de abusar desse veiculo fazendo com que o meu redor seja com falta de qualidade. Vc é que deveria estar em silêncio e não defender a merda da liberdade, se só pensa na sua liberdade. A liberdade é para todos, até para aqueles que gostam de andar a pé...

Anónimo disse...

isso é da "evolução"... na minha infancia tinha que caminhar sozinho durate horas e por caminhos no meio de descampados, serras e desertos para ir para a escola e agora as mães, pais, ou o que sejam, chegam meia hora atrasados ao trabalho só para ir de CARRO deixar e buscar os filhos, sobrinhos, ou o que sejam, a porta da sala de aula. depois é o que se ve à hora da saida das crianças da escola... ficam as ruas congestionadas, cheias de carros com pessoas lá dentro a queixarem-se porque o da frente não anda ou anda muito devagar... o engraçado é que muitas dessas pessoas faziam os caminhos a pé para ir para a escola comigo...